Desperto do desalinho dos sonhos, Dispo-me dos tristes pensamentos, Deixo-me levar na doce ilusão, Do viver com prazer e paixão. Embrenho-me na penumbra do vazio, Procuro o desconhecido, E voo como ave migratória, Na busca de paisagens imaginárias. Quero desfrutar do esquecer De estar aqui, ali e acolá, Sem regras, nem tempos, Ou com todo o tempo, Para sentir a vida palpitar, Como o coração Dentro do peito, De quem ama. Quero sentir a liberdade, De gritar ao mundo, Que estamos errados, Por esquecemos de ser felizes; Basta querermos E dizer que a todos, Que só queremos amar, Viva o amor!
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Em busca de algo
ResponderExcluirDesperto do desalinho dos sonhos,
Dispo-me dos tristes pensamentos,
Deixo-me levar na doce ilusão,
Do viver com prazer e paixão.
Embrenho-me na penumbra do vazio,
Procuro o desconhecido,
E voo como ave migratória,
Na busca de paisagens imaginárias.
Quero desfrutar do esquecer
De estar aqui, ali e acolá,
Sem regras, nem tempos,
Ou com todo o tempo,
Para sentir a vida palpitar,
Como o coração
Dentro do peito,
De quem ama.
Quero sentir a liberdade,
De gritar ao mundo,
Que estamos errados,
Por esquecemos de ser felizes;
Basta querermos
E dizer que a todos,
Que só queremos amar,
Viva o amor!
Dia da poesia
ResponderExcluirEstava agora a pensar,
Enquanto sobre a primavera escrevia,
Que devia ter feito algo a rimar,
Com o dia de hoje que é da poesia.
Se é o dia especial para tal,
Nada como falar do evento,
A poesia é assim como um mal,
Mas de amor, como um alento.
A poesia é como uma flor,
Que da alma sai, colorida,
Também do coração que tem dor,
Ou de alguma paixão florida.
Dia 21 é hoje, o da poesia,
Estranho, pois ela está sempre presente,
A poesia é verso de cada dia,
Em qualquer situação e ambiente.
Por isso, eu que não sou poeta,
Diria que a poesia, não tem um dia,
Ela é como uma borboleta,
Que vagueia, por aí, com alegria.
A poesia não se contenta com um dia,
Ela tem todos deste tempo,
Que o tempo nos envia,
Porque a sentimos a cada momento.
José Carlos Moutinho
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